sexta-feira, 19 de junho de 2015

Vinte passos para combater a indisciplina com alunos

Vinte passos para combater a indisciplina com alunos 1 - Estabeleça regras claras 2 - Faça com que seus alunos as compreendam 3 - Determine uma sanção para a quebra das mesmas 4 - Determine uma recompensa para seu cumprimento 5 - Peça apoio de seus colegas de equipe 6 - Estabeleça estratégias em conjunto com a equipe; os alunos precisam perceber a hegemonia das atitudes 7 - Respeite seus alunos 8 - Ouça-os 9 - Responda ao que lhe for perguntado com educação e paciência 10 - Elogie boas condutas 11 - Seja claro e objetivo em suas intervenções 12 - Deixe claro que o que é errado é o comportamento, não o aluno 13 - Seja coerente em suas expectativas 14 - Reconheça os sentimentos de seus alunos e respeite-os 15 - Não lhes diga o que fazer; permita que cheguem às suas próprias conclusões 16 - Não descarregue a sua metralhadora de mágoas em cima deles 17 - Encoraje sempre 18 - Acredite no potencial de cada um e no seu 19 - Trabalhe crenças negativas transformando-as em positivas 20 - Seja afetuoso(a)

terça-feira, 16 de junho de 2015

Desenhos infantis e Técnicas Projetivas – revelação de personalidade e emoções

“O pensamento fala por meio do desenho onde se diz mal ou não se diz nada, o que oferece a oportunidade de saber como o sujeito ignora.” (Sara Paín) As cores, as formas e até a posição do desenho podem dizer muito a respeito da criança que o concebeu. Desenhar pode ser uma atividade muito divertida, mas também uma preciosa ajuda para avaliações psicológicas infantis e terapias posteriores. Uma folha em branco e um conjunto de lápis de cera podem fazer maravilhas quando queremos uma criança distraída, mas também encerra imensos mistérios que nos podem ajudar a descobrir se há macaquinhos escondidos naquela misteriosa cabeça. Por norma, os pais e os professores nem sempre estão por dentro do significado dos desenhos, mas os especialistas em psicologia já estão rotinados. As diferenças começam por ser a nível de sexo. As meninas estão mais voltadas para a natureza, a serenidade, com desenhos mais contemplativos e onde a beleza assume um papel importante com itens como o Sol, nuvens e casinhas e personagens como princesas com vestidos e cabelos longos e coroas na cabeça; já os meninos apostam na ação, na força, nos tons mais escuros e agressivos. Explosões, choques de carros, personagens de joguinhos ou desenhos animados, armas e monstros são habituais em seus desenhos. Outro diferencial importante tem a ver com a idade. Não se pode avaliar um desenho feito por uma criança de 2 anos da mesma forma que um concebido por uma de dez. A ingenuidade do primeiro tem de ser tida em conta face a uma consciência ponderada do segundo. Ainda assim, os psicólogos vão mais longe nesta matéria e defendem a importância de não avaliar o desenho isoladamente: o contexto, a sua personalidade, o seu desenvolvimento cognitivo e ainda o seu historial de desenhos são critérios a ter em conta. No campo da psicopedagogia é muito comum o trabalho com Técnicas Projetivas que, segundo Jorge Visca, têm como objetivo investigar os vínculos que o sujeito pode estabelecer em três grandes domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo, pelos quais é possível reconhecer três níveis em relação ao grau de consciência dos distintos aspectos que constituem o vínculo de aprendizagem. As Técnicas Projetivas são propostas de desenhos nos quais cada vínculo a ser analisado é sugerido através de um tema específico. Por exemplo, no vínculo escolar as propostas sugeridas para o desenho são: “Par Educativo” (no qual a criança irá desenha uma situação onde ocorra aprendizado: alguém ensinando e o outro aprendendo), “Eu com meus companheiros” e “A planta da sala de aula”. Os temas que abordam o vínculo familiar são: “A planta da minha casa”, Os quatro momentos do dia” e “Família Educativa”. O vínculo consigo mesmo é avaliado através das seguintes: “O dia do meu aniversário”, “Minhas férias”, “Fazendo o que mais gosta” e “Desenho em episódios”. Para a análise de cada um desses vínculos e temas há critérios de avaliação que devem ser observados atentamente pelo terapeuta e a observação desses critérios devem somar-se aos critérios gerais do diagnóstico. A interpretação de cada técnica projetiva deve ser realizada em função do sujeito em particular e não é necessário aplicar todas as propostas da Técnica Projetiva, o adequado é utilizar somente aquelas que se considerem necessárias em função do que se observou no sujeito. Vários aspectos devem ser criteriosamente avaliados na análise das Técnicas Projetivas como o tamanho do desenho e das personagens que aparecem nele; se o sujeito que desenha está presente na cena ou não; quem aparece no desenho; o distanciamento das personagens; o uso da borracha durante o desenho (se nunca usa ou usa exageradamente); a transcrição de detalhes nas personagens (como os pés, as mãos, olhos, orelhas, boca); se o desenho está condizente ao que lhe é pedido; se há recusa de desenhar ou escrever; se há recusa de falar sobre o desenho. Enfim, o que se pode avaliar por meio do desenho ou do relato, de acordo com Sara Paín, é a capacidade do pensamento para construir uma organização coerente e harmoniosa e elaborar a emoção. Também permitirá avaliar a deteriorização que se produz no próprio pensamento. Fonte de pesquisa: http://psicopedagogiaprendizagem.blogspot.com.br/2012/11/desenhos-infantis-e-tecnicas-projetivas.html